Quando naquela manhã do dia 07 de maio me desloquei para o Porto do Recife para fotografar a Frota de Autodefesa japonesa para este blog, imaginei tirar umas fotos externas dos navios, pois sabia que não haveria menor hipótese de subir a bordo e o simples fato de registrar aqueles navios que pareciam terem acabado de sair do estaleiro e batido a quilha há poucos dias, já me seduzia e satisfazia. Era a primeira vez que tinha acesso por terra e sempre tive a idéia que vivemos em um país democrático, mas por uma questão de segurança, essas fotos deveriam passar pelo crivo prévio das autoridades competentes para que nada maculasse aquela oportunidade única que tinha em minha vida. Não é que esteja me submetendo à censura, mas determinadas fotos poderiam comprometer segredos militares ou a segurança do Porto do Recife e isso sempre respeitarei em virtude de leis e a confiança conseguida duramente por este blogueiro aqui. .JPG)
Minhas fotos nunca seguiram os padrões fotográficos normais. Sempre procurei ângulos ou posicionamentos que geralmente os fotógrafos dos jornais comuns não fazem. Procuro fotos que não existem e, que muitas delas jamais serão publicadas até mesmo porque não sou do tipo que se expõe com as fotos tiradas. Quem sabe um dia não publico um livro com estas fotos. Por enquanto ficarão guardadas e trancafiadas a sete chaves apenas para o meu próprio deleite e talvez para o meu ego..JPG)
Terminada a seção de fotos, fui informado que haveria uma apresentação cultural dos membros da tripulação no Paço da Alfândega. Só na chegada ao referido local, tive a noção e descobri o motivo da presença da Frota de Autodefesa do Japão em águas brasileiras: a comemoração do centenário da chegada da primeira leva de imigrantes japoneses ao Brasil. Mal sabia eu que, inicialmente eram apenas fotos de navios, mas que depois se transformariam em uma matéria que está sendo escrita para este blog e que mudariam para sempre muitas das minhas concepções de vida e até mesmo sobre os japoneses. Percebi naqueles instantes antes de conseguir me comunicar com alguém da Terra do Sol Nascente que mais uma vez a história de dois países distantes geograficamente, mas tão próximos em seu modo de agir e ser, estava sendo construída por pelo menos mais 100 anos e eu estava ali como testemunha, como prova concreta da paz e humildade de duas nações...
Bem, isso é assunto para a segunda parte desta matéria..jpg)
Minhas fotos nunca seguiram os padrões fotográficos normais. Sempre procurei ângulos ou posicionamentos que geralmente os fotógrafos dos jornais comuns não fazem. Procuro fotos que não existem e, que muitas delas jamais serão publicadas até mesmo porque não sou do tipo que se expõe com as fotos tiradas. Quem sabe um dia não publico um livro com estas fotos. Por enquanto ficarão guardadas e trancafiadas a sete chaves apenas para o meu próprio deleite e talvez para o meu ego.
Terminada a seção de fotos, fui informado que haveria uma apresentação cultural dos membros da tripulação no Paço da Alfândega. Só na chegada ao referido local, tive a noção e descobri o motivo da presença da Frota de Autodefesa do Japão em águas brasileiras: a comemoração do centenário da chegada da primeira leva de imigrantes japoneses ao Brasil. Mal sabia eu que, inicialmente eram apenas fotos de navios, mas que depois se transformariam em uma matéria que está sendo escrita para este blog e que mudariam para sempre muitas das minhas concepções de vida e até mesmo sobre os japoneses. Percebi naqueles instantes antes de conseguir me comunicar com alguém da Terra do Sol Nascente que mais uma vez a história de dois países distantes geograficamente, mas tão próximos em seu modo de agir e ser, estava sendo construída por pelo menos mais 100 anos e eu estava ali como testemunha, como prova concreta da paz e humildade de duas nações...
Bem, isso é assunto para a segunda parte desta matéria.
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