MATÉRIA JAPÃO III PARTE
Em 1908, o Japão enfrentava uma das suas maiores crises econômicas e uma das saídas para a população era desbravar outros países e, entre eles, estava o nosso Brasil. Como já disse anteriormente, deve ter sido um choque cultural muito grande chegar a uma terra estranha, com uma língua estranha e uma cultura totalmente diferente das que eles conheciam. Era um desafio enorme a ser enfrentado e hoje, cem anos depois, a comemoração tinha a suave melodia da superação destes obstáculos. Durante toda a nossa matéria, todos faziam questão de agradecer a recepção brasileira aos seus ancestrais e a que tinham até hoje. Não parecia que, aquelas palavras saiam suavemente da Senhora. Satoko, do Senhor Cônsul Akira Suzuki e do Senhor Cônsul Geral Toshio Watanabe. Sentia-me humilde e ao mesmo tempo feliz por aquelas autoridades estarem agradecendo tudo aquilo a um povo como nós. Sentia-me feliz por ouvir aquelas palavras.
No Recife temos o Consulado do Japão em Boa Viagem e uma unidade de atividades culturais no bairro da Várzea. As apresentações programadas e realizadas no Paço da Alfândega tinham como objetivo justamente mostrar a cultura milenar daquele povo e unir a nossa cultura. A apresentação dos tambores mostrou disciplina, tradição e um forte apelo cultural.
Em 1908, o Japão enfrentava uma das suas maiores crises econômicas e uma das saídas para a população era desbravar outros países e, entre eles, estava o nosso Brasil. Como já disse anteriormente, deve ter sido um choque cultural muito grande chegar a uma terra estranha, com uma língua estranha e uma cultura totalmente diferente das que eles conheciam. Era um desafio enorme a ser enfrentado e hoje, cem anos depois, a comemoração tinha a suave melodia da superação destes obstáculos. Durante toda a nossa matéria, todos faziam questão de agradecer a recepção brasileira aos seus ancestrais e a que tinham até hoje. Não parecia que, aquelas palavras saiam suavemente da Senhora. Satoko, do Senhor Cônsul Akira Suzuki e do Senhor Cônsul Geral Toshio Watanabe. Sentia-me humilde e ao mesmo tempo feliz por aquelas autoridades estarem agradecendo tudo aquilo a um povo como nós. Sentia-me feliz por ouvir aquelas palavras.
No Recife temos o Consulado do Japão em Boa Viagem e uma unidade de atividades culturais no bairro da Várzea. As apresentações programadas e realizadas no Paço da Alfândega tinham como objetivo justamente mostrar a cultura milenar daquele povo e unir a nossa cultura. A apresentação dos tambores mostrou disciplina, tradição e um forte apelo cultural.
A apresentação da Banda da Esquadra de Treinamento da Força de Autodefesa Marítima do Japão foi, sem dúvida, o melhor do evento. Além das canções tradicionais japonesas, tivemos a ousadia de tocarem “Desafino”, “Aquarela do Brasil” e “ Vassourinhas” entre outras.Para quem conhece um pouco de música, sabe que não é nada fácil tocar as músicas citadas, principalmente com a maestria e perfeição com que tocaram e fizeram o Paço da Alfândega ir ao delírio e êxtase ao som daqueles sons tão harmonicamente tocados. Os três destaques ficaram por um militar que cantou em japonês com uma voz suave feita a seda e ao mesmo tempo forte feito o trovão; ao baterista que nos presenteou com solos incríveis que deixariam muitos bateristas profissionais com a sensação que deveriam voltar ao conservatório de música e, por último, uma pequena japonesa na percussão. Esta tinha o talento inversamente proporcional ao seu tamanho, pois deu um show a parte e no final todos os presentes esperaram calmamente para tirar uma foto ao seu lado. Eu fui um deles que se encantou com aquela pequena notável. Simplesmente indescritível a cena e a sensação de presenciar aquela apresentação perfeita e magnífica como há muito não via.
Do lado brasileiro, tivemos as tradicionais apresentações de Maracatus e de Frevo que também foram espetaculares. Mas, encoste o ouvido perto do seu monitor e escute só entre nós: bem que nós também poderíamos ter aprendido um pouco da cultura japonesa e apresentar aos visitantes assim como fizeram conosco ao aprender nossa cultura e mostrá-la bem. Mas tudo bem faz parte do processo.
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Enfim, a parte cultural do ESPAÇO ALFÂNDEGA MUSICAL BRASIL-JAPÃO foi um daqueles eventos que você contará aos seus amigos, filhos e netos através de fotos e filmagens cujos flashes estouraram aos montes. Parabéns aos que organizaram o evento.
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