MATÉRIA JAPÃO – IV PARTE
As conversas informais sobre a celebração com as autoridades japonesas foram repletas de informações, cultura e sabedoria.
Enquanto conversava com a senhora Satoko, ao meu lado dela estava sentado o Cônsul, o Senhor Akira Suzuki. Após uma conversa com o meu elo de ligação, o senhor Akira sentou ao meu lado e disse algumas palavras que certamente ficaram na minha mente para sempre:
”Desejamos que este evento contribua para fortalecer as relações de ambos os povos para os próximos cem anos. Devemos pensa em para o futuro e não só comemorar o Centenário da nossa chegada, mas sim os próximos cem anos que virão...”
Fiquei pensando nestas palavras. O Japão é dos países mais tradicional e ao mesmo tempo mais moderno do mundo.As palavras do senhor Suzuki me fizeram refletir que devemos olhar e aprender com o passado, mas jamais deixar de pensar no futuro, jamais deixar de olhar pra frente e lutar por um futuro melhor. Depois destas palavras talvez não tenha mais o que escrever, pois já havia tido o ensinamento do ano através da milenar sabedoria japonesa. Mas queria aprender mais. Ainda me faltavam as breves palavras do Cônsul Geral do Japão, o Sr. Toshio Watanabe..JPG)
Fui apresentado ao cônsul no final do evento e estava nervoso diante de tamanha autoridade. Inicialmente pensei que teria dificuldades em comunicação, mas logo percebi que o Senhor Watanabe falava espanhol e fizemos umas breves perguntas na língua de Cervantes.Ele me relatou que o objetivo dos eventos que estavam acontecendo em algumas cidades brasileiras, tinham como objetivo a comemoração do Centenário da Imigração Japonesa e, ao mesmo tempo, difundir a cultura nipônica ao maior número de pessoas possíveis.Basta dizer que foi a primeira vez que vi o Paço da Alfândega lotado..JPG)
Aquela breve conversa com o Cônsul Geral do Japão serviu para que refletisse sobre o respeito que temos com as diversas culturas e povos que aqui buscam vida nova. Senti-me na pele de um imigrante que chega a um país novo e tem que enfrentar todo um mundo hostil ao seu redor. Assim foi com meus bisavôs que vieram da Itália, assim foi com os japoneses, assim foi com os mais diversos povos que buscaram em solo brasileiro vida nova e fizeram deste país a verdadeira Torre de Babel com a sua multiculturalidade, com a sua convivência pacífica e terna. Na verdade me senti orgulhoso de ser brasileiro e ao mesmo tempo humilde por saber que estava diante de uma cultura milenar e que em nenhum momento se colocou superior a minha. Pelo contrário, o sentimento de agradecimento de uma nação ter recebido um povo tão diferente, mas tão necessário na formação do que hoje chamamos Brasil....JPG)
As conversas informais sobre a celebração com as autoridades japonesas foram repletas de informações, cultura e sabedoria.
Enquanto conversava com a senhora Satoko, ao meu lado dela estava sentado o Cônsul, o Senhor Akira Suzuki. Após uma conversa com o meu elo de ligação, o senhor Akira sentou ao meu lado e disse algumas palavras que certamente ficaram na minha mente para sempre:
”Desejamos que este evento contribua para fortalecer as relações de ambos os povos para os próximos cem anos. Devemos pensa em para o futuro e não só comemorar o Centenário da nossa chegada, mas sim os próximos cem anos que virão...”
Fiquei pensando nestas palavras. O Japão é dos países mais tradicional e ao mesmo tempo mais moderno do mundo.As palavras do senhor Suzuki me fizeram refletir que devemos olhar e aprender com o passado, mas jamais deixar de pensar no futuro, jamais deixar de olhar pra frente e lutar por um futuro melhor. Depois destas palavras talvez não tenha mais o que escrever, pois já havia tido o ensinamento do ano através da milenar sabedoria japonesa. Mas queria aprender mais. Ainda me faltavam as breves palavras do Cônsul Geral do Japão, o Sr. Toshio Watanabe.
Fui apresentado ao cônsul no final do evento e estava nervoso diante de tamanha autoridade. Inicialmente pensei que teria dificuldades em comunicação, mas logo percebi que o Senhor Watanabe falava espanhol e fizemos umas breves perguntas na língua de Cervantes.Ele me relatou que o objetivo dos eventos que estavam acontecendo em algumas cidades brasileiras, tinham como objetivo a comemoração do Centenário da Imigração Japonesa e, ao mesmo tempo, difundir a cultura nipônica ao maior número de pessoas possíveis.Basta dizer que foi a primeira vez que vi o Paço da Alfândega lotado.
Aquela breve conversa com o Cônsul Geral do Japão serviu para que refletisse sobre o respeito que temos com as diversas culturas e povos que aqui buscam vida nova. Senti-me na pele de um imigrante que chega a um país novo e tem que enfrentar todo um mundo hostil ao seu redor. Assim foi com meus bisavôs que vieram da Itália, assim foi com os japoneses, assim foi com os mais diversos povos que buscaram em solo brasileiro vida nova e fizeram deste país a verdadeira Torre de Babel com a sua multiculturalidade, com a sua convivência pacífica e terna. Na verdade me senti orgulhoso de ser brasileiro e ao mesmo tempo humilde por saber que estava diante de uma cultura milenar e que em nenhum momento se colocou superior a minha. Pelo contrário, o sentimento de agradecimento de uma nação ter recebido um povo tão diferente, mas tão necessário na formação do que hoje chamamos Brasil...
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